No dia 18 de Junho o Instituto Internacional de Fotografia vai oferecer o Workshop de Ensaio Sensual ministrado pela fotógrafa Fernanda Preto. Confira nesta matéria exclusiva, um pouco mais sobre o método de trabalho adotado pela fotógrafa, além de depoimentos, vídeo e uma galeria com imagens incríveis…
Fernanda Preto é especialista em ensaios sensuais, seu trabalho já foi selecionado para o projeto mezanino de fotografia do Itaú Cultural no ano de 2004 e a Mostra Erótica – “Os sentidos na arte” pelo Centro Cultural Banco do Brasil no ano seguinte, pelo curador Tadeu Chiarelli. No Workshop, ministrado ainda neste mês no IIF, a fotógrafa revelará todos os segredos da técnica de trabalho que tanto tem agradado dezenas de mulheres e ilustrado páginas e mais páginas de uma das revistas masculinas mais lidas no Brasil, a Revista Sexy.
Tanta dedicação pode ser conferida no blog da fotógrafa a qual cada página revela um pouco sobre a rotina de seu trabalho, o projeto Ensaio Pitanga (que fotografa mulheres comuns), vídeos com Making Of de seu trabalho para a revista, indicações fotográficas, depoimentos e até mesmo fotos inéditas, que não foram escolhidas para a publicação na Revista Sexy (na qual é colaboradora) como por exemplo, de Tatiane Castro (Revista Sexy de Fevereiro) e Roberta Pinheiro (Revista Sexy de Maio). Interessante é ler “entre linhas” o próprio depoimento da fotógrafa sobre o seu método de trabalho e sobre suas escolhas…
“Fotografei a modelo Tatiane no meu apartamento em SP, na varanda, tomando café, acordando… E a modelo Carla em uma locação em Mairiporã, casinha linda na serra, estrada de terra, luz de janela…”
Fernanda Preto
São justamente estas escolhas que trazem a feminilidade de cada uma das mulheres fotografadas. Através de seu método de trabalho a fotógrafa desperta a beleza das mulheres fazendo com que se sintam mais à vontade na hora de serem fotografadas, como é possível perceber nos depoimentos publicados em seu blog e repetidos por aqui…
“Quando iniciamos a sessão, me senti meio sem jeito… de repente, tudo foi se tornando uma grande brincadeira e a sensação que eu tinha era de não querer parar! (…) A Fernanda interagia de tal forma que ela não captava apenas imagem… ela começou a captar alma, essência, conseguindo fazer a leitura com suas lentes do que realmente era aquela mulher que ali estava. Quando colocamos a pipoca no meio da brincadeira, nem eu acreditei… E meu fogão a lenha então! Porque tudo, tudo que compunha o meu mais puro universo, estava ali presente! Enfim, aquele mix de todas as almas femininas que fazem de cada mulher única (…) mãe,mulher,menina, posso dizer que é dom da Fernanda retratar…”
Ana Claudia